No oeste da Bahia e no Mato Grosso, a praga sequer esperou o bom estabelecimento das culturas e já tem atacado plantas recém-germinadas de soja irrigada, aumentando a preocupação dos agricultores, que reconhecem o potencial destrutivo da lagarta. “Até hoje eu não consigo mensurar as perdas com o ataque da helicoverpa armigera”, pontua o produtor rural do oeste da Bahia, Douglas Radoll, que ainda dribla os prejuízos decorrentes da praga. Nos dois estados, medidas de controle já estão sendo utilizadas pelos produtores.
Desde 2011/2012, quando a praga começou a ser percebida com maior protagonismo na cultura do algodão, os prejuízos acumulados na região oeste da Bahia ultrapassam a casa dos bilhões. As perdas são decorrentes tanto na redução da produção, uma vez que a Helicoverpa ataca as partes reprodutivas (flores e vagens nas culturas da soja e do feijão; flores e maçãs no algodoeiro e espigas no milho), quanto no custo operacional financeiro, com o uso mais intenso de inseticidas e máquinas.
PRODUTO BIOLÓGICO
O cenário que até então era aterrorizante, começou a ganhar outras perspectivas com a chegada do Hz-NPV CCAB, um inseticida biológico a base do vírus, sendo o único no mercado a apresentar duas estipes distintas e altamente virulentas de baculovírus de helicoverpa. O produto, hoje, registrado emergencialmente no Brasil pelo Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro (CCAB) controla as lagartas da subfamília Heliothinae, que incluem a Helicoverpa spp. e a lagarta da maçã do algodão (Heliothis virescens). Utilizado com sucesso desde o ano passado, o vírus é a melhor opção de controle, conforme atestam os produtores rurais. “Antes trabalhávamos dia e noite com o pulverizador e agora temos certa tranquilidade com as infestações de Helicoverpa”, comenta Rony Reimann, agricultor de Luís Eduardo Magalhães/BA, recordando-se dos tempos em que somente havia inseticidas químicos para o controle da Helicoverpa. Somente na última safra, mais de 700.000 hectares foram tratados com o Hz-NPV CCAB em todo o país.
O alto índice de eficiência associado a uma baixíssima toxicidade, tanto para o ambiente quanto para organismos, vem se provando dia após dia como uma medida eficaz no controle da Helicoverpa, como garante o agricultor, Odacil Ranzi, também do oeste baiano. “Aplicamos o vírus na soja plantada em pivô nesta safra, após dois dias da aplicação já percebemos que as Helicoverpas já haviam parado de comer e a partir do quarto dia começaram a morrer. O produto é fantástico!”, comemora.
Segundo o produtor, Marconde Ferraz, os resultados em pivôs em V4 são de excelente eficiência já na primeira aplicação. “O Manejo proposto é utilizar o vírus no período vegetativo com aplicações noturnas, entrando com presença de lagartas pequenas até médias (monitoramento), e se necessário repetir a cada sete a oito dias. Com isso, mantém-se a população de inimigos naturais e a diminui a exposição das lagartas a diamidas”, explica Ferraz.
Para o engenheiro agrônomo, Celito Breda, consultor e produtor rural, atualmente, o controle biológico consolida-se como uma opção viável e eficiente para o combate às pragas da agricultura. “O vírus Hz-NPV CCAB tem se mostrado o carro chefe no resgate do controle biológico no Brasil, como ferramenta essencial, o produto vem sendo a locomotiva de todas as ferramentas biológicas do mercado brasileiro (que são poucas). Não há dúvidas quanto a sua eficácia!” atesta Breda.
Reconhecido internacionalmente, o Hz-NPV CCAB também apresenta resultados excepcionais em nível de campo e pesquisa em outras regiões produtoras do país. Em Campo Verde (MT) o agricultor, Alexandre Bottan vai para a segunda safra utilizando o vírus. “Testamos o produto na safra passada com ótimos resultados, este ano já começamos a nos deparar com o surgimento das primeiras lagartas aqui na região de Campo Verde e o vírus (Hz-NPV CCAB) realmente tem se mostrado uma ferramenta de controle imprescindível neste início de ciclo! É sem dúvida a melhor ferramenta de controle da Helicoverpa!”, destaca Bottan.
A eficiência do produto ainda anima os especialistas, que veem no produto uma ferramenta de Manejo de Resistência de Pragas. “Mesmo em lavouras Bt’s, principalmente no algodão Bt1,tem se mostrado necessário o seu uso, nestes casos podemos encarar o Hz-NPV CCAB tanto como ferramenta de controle efetivo como ferramenta de manejo da resistência das lagartas que eventualmente escapem da ação das proteínas Bt.”, explica Breda.
MANEJO
O Hz-NPV CCAB deve ser utilizado assim que for constatada a presença da praga na lavoura. A eficiência do produto não é reduzida pela baixa área foliar do início do cultivo. Quanto menor a lagarta no momento da aplicação, mais rápido e eficiente será a atuação do Hz-NPV CCAB, garantindo que essas lagartas produzam mais vírus, reinfestando a lavoura e inoculando o campo contra novas lagartas que venham a eclodir nos próximos dias, como atesta Douglas Radoll, que já tem experiência de mais de um ano de utilização do Hz-NPV CCAB: “uma vez constatada a praga o ideal é ir ‘vacinando’ a lavoura”.
Fonte: Ascom COOPERFARMES
Foto: Odair de Aguiar (arquivo)
A revista Você S/A publicou, em uma edição especial, um ranking com as 150 melhores empresas para os profissionais atuarem. Entre as classificadas estão 16 cooperativas, sendo treze do ramo saúde, duas do crédito e uma do agropecuário. O levantamento considera 18 setores da economia. Desta forma, o ranking deixa evidente que o cooperativismo já se consolidou como categoria econômica e forte colaborador no desenvolvimento do país. O objetivo da publicação é reconhecer e valorizar as empresas, instituições e cooperativas.
De acordo com dados da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB, o Brasil possui 6,8 mil cooperativas, distribuídas em 13 ramos de atividades, gerando cerca de 340 mil empregos formais e obteve crescimento de 83,2% nos últimos dez anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE - apresentou em uma pesquisa que cerca de 50% de tudo que é produzido no setor agropecuário brasileiro passa por uma cooperativa. Quando tratamos sobre o ramo transporte, fica mais evidente como o cooperativismo é uma categoria econômica importante no desenvolvimento do país. O ramo transporte foi responsável pela circulação de 330 milhões de toneladas de cargas, tendo uma movimentação econômica superior a 6 bilhões por ano. O ramo saúde, que foi destaque na ranking, agrega cerca de 110 mil médicos cooperados, trabalhando em 83 municípios do Brasil e atende mais de 24 milhões de pessoas, movimentando em 2013 R$ 36 bilhões de reais. Os números comprovam a força do cooperativismo, que vem crescendo e se estabelecendo como importante categoria econômica.
O resultado apresentado pela revista Você S/A, é uma prova do modelo de gestão bem-sucedido das cooperativas em nosso país. Os pesquisadores visavam identificar como os empregados avaliavam o seu ambiente de trabalho e a partir dessas respostas foi sendo construída a relação apresentada. Foram analisadas as respostas de 117,7 mil funcionários de 384 companhias.
Com informações do Sistema OCB
O Sistema OCEB-SESCOOP/BA promoveu nos dias 09 e 10 de outubro, o grande evento do cooperativismo baiano, o Encontro Estadual das Cooperativas Baianas – BahiaCoop. O encontro reuniu nos dois dias mais de 220 cooperativistas, que acompanharam apresentações de casos de sucesso das cooperativas dos ramos agropecuário, crédito, educação e transportes, além de palestras ministradas pelo diretor do Bancoob, Marcos Aurélio Almada e do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – OCEPAR, João Paulo Koslovski. Além disso, uma exposição com várias cooperativas aconteceu durante o evento. O presidente do Sistema OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio, fala sobre esse importante evento. Confira.
1 – Qual avaliação o senhor faz do evento?
O III BahiaCoop foi um grande evento do cooperativismo da Bahia, onde pôde-se discutir as grandes questões que norteiam o cooperativismo, visando o desenvolvimento das cooperativas. O encontro foi uma grande oportunidade, também, de integração e intercooperação.
2 – O que o senhor destaca como diferencial dessa edição?
A participação das cooperativas no evento, os temas abordados pelos palestrantes convidados, que são comprovadamente grandes conhecedores dos temas e com destaque no cooperativismo nacional. Outro aspecto, foi a participação dos presentes nos debates e a intercooperação entre os participantes.
3 – Como surgiu a ideia de convidar os palestrantes – Marcos Almada, João Paulo Koslovski e Kau Mascarenhas?
Os temas apresentados foram abordados com muita frequência nas reuniões regionais, que realizamos durante o ano de 2014, e identificamos a necessidade de serem abordados mais profundamente. Desta forma, buscamos lideranças que pudessem tratar estes temas em um grande encontro. Assim surgiu o convite a estas lideranças, que compartilharam suas ideias e o trabalho que vem desenvolvendo em prol do cooperativismo.
4 – O evento superou as expectativas do senhor?
Com certeza. O evento superou todas as expectativas que projetamos, principalmente porque as pessoas que participaram são comprometidas com a causa do cooperativismo e buscam melhorar o desempenho das cooperativas em que são dirigentes e colaboradores.
5 – O presidente da OCB durante a sua mensagem destacou a boa gestão do senhor frente ao cooperativismo baiano, o que o senhor destaca como responsável por essa impressão do presidente da OCB?
Nosso trabalho é baseado nos anseios apresentados pelos dirigentes das cooperativas da Bahia, através da elaboração do planejamento estratégico, que define as ações que devem ser desenvolvidas pela OCEB e SESCOOP para garantir o crescimento do cooperativismo baiano. A nossa missão e executarmos de forma correta o planejamento e se for realizado, com certeza, os resultados acontecem. Além disso, temos uma equipe de trabalho composta de Conselheiros e colaboradores que trabalham juntos para o desenvolvimento das ações planejadas.
6 – Qual a razão do evento acontecer a cada dois anos?
O evento está programado com essa periodicidade para termos melhor condição de realizá-lo. Nos intervalos são desenvolvidos encontros dos ramos das cooperativas, assim podemos trabalhar de forma genérica e também específica nos ramos.
7 – A intercooperação é um princípio cooperativista bastante reforçado pelo Sistema OCEB e a exposição organizada pelo evento é uma prova disso. Foram fechados alguns negócios ou parcerias?
O evento da exposição não visa muito a realização de negócios imediato e no local, mas sim mostrar os produtos e serviços das cooperativas para as outras e criar uma relação para futuros negócios entre as partes e para com o mercado.
8 – Qual a expectativa do Sistema OCEB depois da realização desse evento?
Que os participantes possam levar e aplicar em suas cooperativas os conhecimentos aprendidos, proporcionando o crescimento da cooperativa para conquistar espaço no mercado e assim atrair novos associados para expandir seus negócios.
9 – Por que foram escolhidas cooperativas dos ramos agropecuário, credito, educação e transportes para realizarem apresentações de casos de sucesso?
Foram discutidos temas para serem apresentados no BahiaCoop, como desenvolvimento, governança, interação com a comunidade e intercooperação e buscamos cooperativas que já realizam na prática estes trabalhos para mostrar para as demais. São muitas cooperativas que têm desenvolvido boas práticas na Bahia, mas só podíamos ter quatro por causa do espaço disponibilizado. Desta forma, as cooperativas foram submetidas a apreciação do Conselho Diretor da OCEB, antes de serem convidadas, para realizarem a apresentação.
10 – Durante o evento, a Rede Olá foi colocada à disposição dos participantes. Qual a expectativa em relação a essa ferramenta?
A Rede Olá é uma ferramenta de relacionamento social do Sistema OCEB/SESCOOP na Bahia, que visa estreitar o relacionamento do mundo cooperativista da Bahia e da cooperativa e sua representação, bem como entre as cooperativas e os cooperados, além de ser um espaço para ofertar produtos e serviços das cooperativas. A rede também deverá ser um espaço de divulgação das ações das cooperativas e do cooperativismo com a opinião pública em geral. Estamos entrando numa nova era do cooperativismo, a da informação compartilhada e da aproximação através de redes sociais.
11 – Qual o momento o senhor destaca como mais relevante dessa edição?
O BahiaCoop foi programado para ter várias ações importantes, mas o novo posicionamento é um marco para o cooperativismo brasileiro e a divulgação pelo presidente da OCB foi muito importante, pois nos mostrou que temos muito a conseguir e precisamos repensar o que estamos fazendo e inovar para buscarmos cativar as pessoas, objetivando que elas busquem o cooperativismo para seus negócios, e o cooperativismo estar preparado para isso.
12 – O senhor pode destacar três aspectos que podem ser aprimorados para o próximo evento
Nos próximos eventos precisamos destacar cada vez mais os negócios do cooperativismo, a relação do cooperativismo para com o mercado e o sistema de relacionamento entre cooperativas e seus associados.
13 – De que forma esse evento contribui para o cooperativismo na Bahia?
Mostrar aos membros das cooperativas que temos muito a ser desenvolvido. Já realizamos muitas ações como foi demonstrado pelas cooperativas no evento, mas temos que buscar sempre mais. As oportunidades existem e basta que nós estejamos prontos para nos apropriarmos delas, não podemos deixar passá-las e isto foi demonstrado durante o encontro.
14 – O que os presidentes, conselheiros e cooperados podem esperar do próximo BahiaCoop?
Para o próximo BahiaCoop, vamos buscar maior participação dos dirigentes e conselheiros das cooperativas para oportunizar uma visão ampla do sistema cooperativo, dando oportunidade de ampliarem os conhecimentos para desenvolverem seus trabalhos com maior tranquilidade.
O documento "Propostas do Cooperativismo à Presidência da República, com horizonte entre 2015 e 2018", foi entregue ontem pelo presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, em mãos, a Dilma Rousseff e a Aécio Neves, que disputam, no segundo turno, a principal cadeira do Executivo Federal. A entrega ocorreu em eventos distintos, no estado de Minas Gerais, e foi acompanhada pelo superintendente, Renato Nobile.
A entrega do documento é o resultado de um trabalho iniciado em abril deste ano. A ideia foi apresentada durante a Assembleia Geral Ordinária da Organização das Cooperativas Brasileiras, que foi prontamente encampada e apoiada pela Diretoria. O próximo passo foi identificar as demandas, mais urgentes, junto às Unidades Estaduais e dos dirigentes do setor, resultando em seis macrotemas.
Para o presidente Márcio Freitas, a entrega das demandas do cooperativismo na reta final da campanha é muito significativa. “Temos a oportunidade de reforçar a importância das cooperativas para quem ocupar o posto de chefe-maior do estado brasileiro. As cooperativas acreditam que o reconhecimento do setor como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico deve começar pelo presidente do Brasil. Só assim as cooperativas poderão contribuir ainda mais com o crescimento da família brasileira”, avalia Márcio Freitas, citando que tanto Dilma quanto Aécio mostraram-se muito receptivos às demandas do setor.
PROPOSTAS – O documento reúne as necessidades prementes, listadas em um processo de construção participativa e que reflete os anseios do cooperativismo em torno dos principais desafios e oportunidades, perante o poder público.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, nos últimos anos, o cooperativismo tem firmado sua participação e posição de destaque na economia do país e na construção de uma sociedade mais justa e com indicadores extremamente representativos.
“Precisamos aproveitar o momento para evidenciar o cooperativismo como uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil, tendo em vista seus inúmeros diferenciais. As cooperativas são empreendimentos sustentáveis, que valorizam a participação dos seus associados, a gestão democrática e o interesse pela comunidade”, comenta Márcio Freitas.
As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a atenção da Presidência da República. Elas estão divididas em seis principais macrotemas:
1 - Reconhecimento da importância econômica e social do cooperativismo
Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte da agenda estratégica do país.
2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária
Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em desacordo com o princípio da capacidade contributiva.
3 - Modernização da lei geral das cooperativas
Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência da categoria econômica cooperativista.
4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas cooperativas
Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o investimento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia de escala.
5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo
Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos reguladores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento do cooperativismo.
6 - Eficiência do Estado e gestão pública
Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos, tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos públicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem como a redução da carga tributária.
Além disso, o documento traz ainda uma série de dados e números sobre a importância econômica do cooperativismo, abordando suas dimensões social e econômica, nos âmbitos nacional e internacional.
- O modelo cooperativista já alcança mais de 1 bilhão de pessoas no mundo;
- Uma em cada sete pessoas no mundo é associada a uma cooperativa;
- Atualmente, as cooperativas estão presentes em mais de 100 países e geram mais de 100 milhões de empregos;
- O Brasil possuiu, hoje, mais de 6,8 mil cooperativas distribuídas em 13 ramos;
- O crescimento de cooperados nos 10 últimos foi de 87,9%, passando do patamar de 11,5 milhões de associados;
- As cooperativas brasileiras geram hoje cerca de 340 mil empregos formais, obtendo um crescimento de 83,2% nos últimos dez anos;
- O número de cooperados representa 5,7% da população brasileira, mas se somarmos as famílias dos cooperados, estima-se que o movimento, atualmente, agregue mais de 46 milhões ou 22,8% do total de brasileiros;
- Em 2013, as vendas das cooperativas alcançaram 143 países, sendo que os principais destinos são: China (15,4%), Estados Unidos (10,9%), Emirados Árabes (7,8%) e Países Baixos (6,5%);
- Das 27 unidades da Federação, 21 realizaram exportações por meio de cooperativas em 2013, tendo como principais exportadores, os estados: Paraná (31,4%), São Paulo (30,9%), Minas Gerais (10,1%) e Santa Catarina (7,8%).
Fonte:( ASCOM OCB)
Celebrando a data mais importante para o cooperativismo de crédito, a cooperativa singular de crédito Sicoob Extremo Sul promoveu uma grande ação entre os seus colaboradores. O evento foi realizado, no dia 16 de outubro, no auditório da cooperativa e reuniu 38 colaboradores. Na oportunidade, aconteceu a primeira apresentação do Coral Sicoob Extremo Sul. A ação teve como objetivo reforçar a importância da data e do cooperativismo de crédito na economia mundial e local.
O coral, formado pelos colaboradores da cooperativa, abriu o evento e apresentou um repertório diversificado e de boa qualidade. “Há dois meses nasceu o Coral Sicoob Extremo Sul. O nosso objetivo com esse coral é promover a integração entre os colaboradores, além de utilizar a música como excelente ferramenta para o desenvolvimento grupal e pessoal, incluindo comunicação e inter-relação”, explica a assessora de desenvolvimento organizacional da cooperativa, Debora Higino.
O tema do Dia Internacional do Cooperativismo de Credito “Serviço local e bem global”, foi abordado através de uma apresentação institucional sobre o Sicoob no Brasil e um panorama do Sicoob Extremo Sul, objetivando sensibilizar os colaboradores em relação ao trabalho desenvolvido, através da cooperativa, no processo de inclusão financeira. Para Debora Higino, essa ação é o primeiro passo para o desenvolvimento de atividades futuras, visando sempre o fortalecimento do cooperativismo. “A ideia inicial foi criar a conscientização desta data, de forma interna, para posteriormente, nos anos vindouros, desenvolvermos ações sistêmicas externamente, que possam ganhar uma considerável dimensão, divulgando o cooperativismo como um movimento sólido e comprometido com a sociedade local, de forma global”, pontuou.
A Cooperativa de Crédito Mútuo dos Servidores Municipais de Vitória da Conquista – CREDCOOP completará, no dia 28 de outubro, 17 anos. Para celebrar esse dia, será realizada uma apresentação especial sobre o cooperativismo de crédito local. O encontro acontecerá no auditório da Câmara dos Dirigentes Lojistas – CDL – Rua do Triunfo, Centro, às 18:30. Já confirmaram presença os presidentes das cooperativas Sicoob Credcoop, Sicoob CrediConquista, Crediuesb e Unicred, que apresentarão um panorama das suas cooperativas. O diretor administrativo da CREDCOOP, Pedro Euvaldo, disse que o evento será uma oportunidade para aproximar as cooperativas de crédito da região. O Sicoob CREDCOOP atualmente tem 2.704 associados, com o patrimônio líquido de R$ 8.4 milhões, operações de crédito com R$ 9.4 milhões e depósitos totais de R$ 4 milhões.
Na tarde da última quarta-feira, 15, o Sicoob Cred Executivo comemorou seu aniversário de 15 anos. A cerimônia reuniu mais de 100 pessoas entre associados, autoridades governamentais e do cooperativismo baiano, na Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia – SEFAZ.
A abertura da solenidade foi realizada pelo presidente do Sicoob Cred Executivo, Petrônio Alberto da Fonseca, que iniciou sua fala agradecendo a presença dos convidados e contou um pouco da história da cooperativa. Na sequência, a palavra foi concedida ao presidente do Sistema OCEB-SESCOOP/BA, Cergio Tecchio, que parabenizou todos os associados e envolvidos no desenvolvimento da cooperativa, além de ressaltar a importância do Sicoob Cred Executivo na promoção do bem-estar econômico dos funcionários públicos da Bahia. Concluindo sua fala, o presidente convidou todos os servidores públicos do estado e do poder judiciário a se associar e utilizarem os produtos e serviços que o SICOOB oferece, atendendo às necessidades e especificidades da categoria.
O ponto alto da festa foi a reinauguração da agência do Sicoob Cred Executivo, que está localizada na sede da SEFAZ. Depois de três mês de reforma, a nova agência foi apresentada aos convidados com uma arquitetura moderna e sofisticada, que é uma das características da marca Sicoob, para garantir, ainda mais, o conforto aos seus associados. De acordo com a gerente da unidade, Ana Cláudia Oliveira, essa nova agência é um sonho concretizado. “A emoção de participar da história do Sicoob Cred Executivo e presenciar esse momento é muito grande. Hoje, reinaugurar essa agência me deixa muito contente, pois tínhamos o desejo de oferecer uma estrutura dessa aos nossos associados e agora isso será possível”, comemora Ana Cláudia.
“Hoje, escrevemos uma nova página na história do SICOOB CRED EXECUTIVO, concluímos com sucesso a reforma e abertura de mais um ponto de atendimento de muitos outros que, com certeza, virão. Nesses últimos 15 anos, aprendemos e crescemos juntos com os nossos cooperados e estou muito orgulhoso em fazer parte dessa história. O nosso objetivo é oferecer sempre as menores taxas e preços justos aos nossos cooperados”, enfatiza o diretor-geral do Sicoob Cred Executivo, Osvaldo Ribeiro.
Quem participou do III Encontro Estadual de Cooperativas Baianas – BahiaCoop – conheceu, de perto, os produtos e serviços das cooperativas COOMAP, UNIVAN, COOLIVRE, COOPERMULTA, COOLIBA, CONSULCOOP, UNIODONTO SALVADOR, UNIMED BAHIA, UNIFISIO, SISTEMA SICOOB e COOPERFARMS, que fizeram parte da exposição organizada pelo evento. Durante os dois dias do Encontro, os representantes das cooperativas ficaram à disposição do público, passando informações e estreitando relações de negócios. Além das cooperativas, o Sistema OCEB-SESCOOP/BA também marcou presença com seu stand Institucional, a fim de possibilitar o atendimento das Cooperativas ali presentes, com informações sobre cooperativismo, orientações de procedimentos legais das cooperativas e divulgação das ações realizadas pelo Sistema. Mais de 226 pessoas passaram pelos stands.
Para o presidente da COOMAP, Jair Romualdo, expor a cooperativa durante o evento foi uma experiência enriquecedora. “Temos a oportunidade de nos aproximar de outras pessoas e tornar mais visível o nosso trabalho.” Essa mesma opinião é compartilhada pelo representante comercial da UNIODONTO, Rodrigo Chaves. “Está presente em um evento que reúne muitas pessoas do setor cooperativista é extremante positivo. A nossa cooperativa oferece muitos serviços e produtos e termos um espaço como esse nos possibilita interagir com futuros parceiros.”
Entretanto, a grande novidade da noite, no dia 09/10/2014, foi o lançamento da Rede Olá, a rede social do cooperativismo, uma iniciativa inovadora do Sistema Cooperativista Baiano, cujo objetivo principal é fomentar a intercooperação, além de viabilizar a comercialização de produtos e serviços das cooperativas nela cadastradas, mediante loja virtual, o que contribuirá para ascensão dos referidos produtos e serviços no mercado.
Durante os dois dias de evento, os participantes conheceram a rede social do cooperativismo – Rede Olá, que foi um projeto do Sistema OCEB-SESCOOP/BA, desenvolvido pela Cooperativa de Tecnologias Livre – COLIVRE. A Rede Olá é a mídia social que irá agregar, em um só lugar, informações sobre o cooperativismo, sobre cooperativas, além de ser, como já dito, uma grande vitrine para exposição dos produtos e serviços.. “Na Rede Olá você pode fazer parte de grupos de trabalhos, fóruns de discussões e comunidades temáticas, permitindo o contato com outras pessoas e cooperativas”, explica o analista do SESCOOP/BA, Radamés Oliveira. Para registrar-se na Rede Olá, é fácil e rápido, basta acessar o portal www.ola.coop.br.
No III BahiaCoop casos de sucesso das cooperativas do ramo agropecuário, crédito, educação e transportes foram apresentados. O objetivo foi mostrar aos participantes a trajetória das cooperativas, seus desafios e ações promovidas pelas entidades na promoção do cooperativismo e do bem-estar social.
Representando o ramo agropecuário, a Cooperativa Agropecuária do Oeste da Bahia – COOPROESTE – apresentou um panorama das atividades desenvolvidas pela cooperativa. Além disso, foram demonstrados os indicadores da produção/safra e o faturamento da cooperativa 2012/13. A apresentação foi realizada pelo gerente administrativo da cooperativa, Nelson Siqueira Lopes. “Apresentar o trabalho e os resultados da nossa cooperativa em um evento desse porte é fundamental, pois crescemos e contribuímos com o cooperativismo, além de ser uma oportunidade de fazer negócios”, comenta Nelson Siqueira.
A cooperativa de crédito Sicoob Central/BA tratou da “Governança e Centralização de Processos”. O responsável para explanar o assunto foi o diretor operacional da cooperativa, Josemir Pereira Soares. “Com a implantação das boas práticas de governança alcançamos excelentes resultados. Além disso, a centralização de processos contribuiu significativamente na melhoria dos serviços contábeis e assessoramento jurídico”, salienta Josemir Pereira.
Na sequência, a Cooperativa Educacional da Região de Irecê – COPERIL – foi representada pela presidente, Alaerte Aronia. Os presentes acompanharam um pouco da história da cooperativa, através de um vídeo institucional produzido pelos estudantes. Alaerte destacou a campanha promovida pela cooperativa em comemoração ao Dia C. A atividade desenvolvida foi arrecadar notas e cupons fiscais em prol do Hospital Aristides Maltez, resultando na entrega de mais de 103.225 notas e cupons fiscais. De acordo com Alaerte Aronia, a cooperativa apresentou ótimos resultados em 2014. “A COPERIL é referência educacional na região e trabalhamos para manter o crescimento da cooperativa. Desta forma, aumentamos o número de alunos matriculados em nossa unidade, além do ingresso de novos associados na cooperativa. O resultado do trabalho desenvolvido é confirmado com a aprovação dos nossos estudantes nos vestibulares das Universidades Federais”, ressalta Alaerte.
Finalizando as apresentações, os presidentes das cooperativas de táxi COOMETAS e COMTAS, Vicente Carlos Barreto dos Santos e Heleniel Moreira Fernandes, respectivamente, explanaram sobre suas cooperativas e destacaram o excelente trabalho realizado durante a Copa do Mundo da Fifa 2014, em Salvador. O presidente da COMTAS, Heleniel Fernandes, disse que tornar público os trabalhos desenvolvidos pelas cooperativas é muito gratificante, além de reforçar a importância do cooperativismo no desenvolvimento econômico e social da Bahia.
No dia 16 de outubro será comemorado o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito – DICC Criado pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito em 1948 e comemorado sempre na terceira quinta-feira de outubro, o dia tem o objetivo de reforçar o papel desempenhado pelas cooperativas de crédito em todo o mundo, sendo também uma oportunidade de divulgar o trabalho desenvolvido por essas entidades e gerar uma reflexão sobre a sua importância e o seu papel na inclusão financeira. Este ano com o tema “Serviço local, bem global”, a ideia é enfatizar o impacto positivo desse setor em escala mundial.
Além das vantagens financeiras que oferecem aos seus associados, como tarifas e juros menores que os praticados pelos bancos privados, as cooperativas de crédito possuem uma importância social à medida que tendem a buscar o equilíbrio entre a situação econômica e a social, sendo reconhecidas como uma fórmula democrática para a solução de problemas socioeconômicos não apenas no Brasil, mas no mundo, como destaca o presidente do SICOOB Credmed em Salvador, Augusto Holmer. “Vivemos num cenário econômico mundial onde o crédito tem se tornado cada vez mais escasso. Nesse contexto, surge uma nova percepção sobre o cooperativismo de crédito que, sem dúvida, é uma força econômico-financeira de grande impacto social, pois democratiza o acesso ao crédito, beneficia a população de menor poder aquisitivo e proporciona aos seus associados vantagens em relação às demais instituições financeiras”.
Para Holmer, a celebração do Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito tem grande relevância por homenagear aqueles que se dedicam a este modelo de negócios, bem como quem trabalha nas cooperativas e contribuem para a inclusão financeira de milhões de pessoas. “Para nós que acreditamos e nos dedicamos ao movimento cooperativista, é uma data muito importante que destaca ainda mais a importância que o cooperativismo de crédito tem, além de possibilitar uma reflexão sobre como podemos avançar e nos desenvolver ainda mais”, conclui.
Atualmente, o cooperativismo de crédito congrega 208 milhões de pessoas em 103 países. No Brasil, até 31 de dezembro de 2013 existiam 1.154 cooperativas de crédito, atendendo a 6,5 milhões de associados. No contexto baiano, chegaram ao número de 39 atendendo mais de cem mil baianos em todo o Estado. O SICOOB que é um dos maiores sistemas, opera na Bahia com 14 cooperativas e uma central.
Sobre o SICOOB Credmed
O SICOOB Credmed é uma cooperativa de crédito existente há nove anos em Salvador, posicionada como uma instituição financeira que serve de apoio à realização dos projetos de crescimento pessoal, familiar e profissional de quem atua na área de saúde. Com mais de 1.500 associados entre pessoas físicas e jurídicas, o SICOOB Credmed disponibiliza a profissionais de nível superior da área de saúde e a parentes de primeiro ou segundo grau – e também a suas respectivas empresas como clínicas e laboratórios – recursos, produtos e serviços sob medida que fortalecem a saúde financeira de seus cooperados, já que os dividendos das operações da cooperativa são distribuídos ao final de cada ano, proporcionalmente àquilo que cada cooperado movimentou.
Fonte (Ascom Credmed)
O segundo dia do BahiaCoop começou com a palestra do presidente do Bancoob, Marcos Aurélio Almada. O tema abordado foi “Governança Cooperativa como Ferramenta no Desenvolvimento do Cooperativismo”. A apresentação da palestra foi ilustrada com exemplos de empresas, que por não adotar uma governança estruturada enfrentaram grandes problemas. O presidente ressalta que a governança é fundamental para o sucesso nos negócios. "É necessário avançar e a governança bem estruturada tem papel significativo para alcançar objetivos", comenta Marcos Aurélio. Na oportunidade, modelos de governança foram apresentados e o palestrante destacava o papel dos envolvidos no processo.
Depois da brilhante palestra do presidente do Bancoob, o público acompanhou a apresentação do presidente do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná – OCEPAR, João Paulo Koslovski. O assunto abordado pelo presidente foi “Desenvolvimento Sustentável via Cooperativa”. Na ocasião, os desafios do cooperativismo e sugestões de ações para superá-los foram discutidos. “A qualificação continuada e o profissionalismo são ferramentas essenciais para o desenvolvimento e fortalecimento do cooperativismo”, destacou João Paulo.
Para o vice-presidente da cooperativa COOPERMED, Sérvulo Dourado, o cooperativismo só avança com a participação e opinião de todos. “Esse evento é a oportunidade de trocarmos experiências e juntos superarmos os desafios. Aqui, encontramos colegas mais experientes explanando sobre suas dificuldades e as soluções adotadas. Desta forma, crescemos e podemos pensar no futuro.”
Dando sequência à programação do evento, as cooperativas dos ramos agropecuária, crédito, educação e transportes apresentaram seus cases de sucesso. Cada cooperativa trouxe um pouco da sua trajetória, dos desafios enfrentados e das conquistas, além de evidenciar ações que contribuíram para o sucesso da cooperativa. Fechando o ciclo de palestras, Kau Mascarenhas abordou o tema “Nova Visão de Liderança”. O palestrante provocou entre os participantes um momento de reflexão sobre o papel da liderança. Além disso, a metodologia adotada estimulou a participação dos presentes durante a apresentação.
Para o Conselheiro de Administração da cooperativa Sicoob Costa do Descobrimento, Hélio Ferreira da Silva, o evento superou as expectativas. “Promover um Encontro dessa grandeza é muito importante para o cooperativismo. O evento ultrapassou minhas expectativas e colaborou para aprimorar o conhecimento, além de possibilitar a aproximação com outras cooperativas de diversos ramos.”
Intercooperação.
O sexto princípio do cooperativismo foi colocado em prática no III BahiaCoop. Durante os dois dias de evento as cooperativas dos ramos saúde, transporte, trabalho, crédito e agropecuário puderam expor seus produtos e serviços, além de utilizarem o evento para iniciar processos de parcerias. Para a presidente da Cooperativa UNIFISIO, Sandra Cohim, esse momento oportunizado pelo Sistema OCEB-SESCOOP/BA é fundamental para estreitar relações e negócios “Mais uma vez o evento reforça a intercooperação e isso é importante no processo de união das cooperativas. A OCEB e o SESCOOP/BA estão de parabéns em promover um evento dessa magnitude, buscando sempre promover o cooperativismo.” O Superintendente da Cooperativa COOTRASB, Gilvan Souza, comenta sobra a importância em promover a intercooperação. “Esse princípio estimulado pelo Sistema OCEB e concretizado nesse evento é uma prova do fortalecimento do cooperativismo na Bahia. Temos a oportunidade de conhecer o que cada cooperativa oferece e trocar ideias e experiências com os expositores. Unidos somos mais fortes.”